Historial – 2017

A época começou, como habitual, com a participação no Rali Africa Eco Race o qual a equipa preparou com empenho e entusiasmo face ás expectativa de poder rolar com um motor mais potente, agora com uma potência aumentada para 830 Cv. Contudo, na segunda etapa do rali, a equipa foi obrigada a parar devido a sinais de incendio no MAN TGS. Constatou-se uma avaria grave no motor que a obrigou a retirar-se.

Em Abril participou no Marocco Desert Challenge onde, para além de vencer a primeira e a sexta etapa à geral na Categoria Camião, terminou em terceiro lugar o que constituiu uma excelente classificação face às dezassete equipas presentes.

Em Outubro esteve presente no Rali Oilibya du Maroc, prova da Taça do Mundo que comemorou a sua décima edição. Por essa razão a organização decidiu atribuir a alguns pilotos um troféu de reconhecimento pela assiduidade e resultados desportivos obtidos ao longo desses 10 anos. Elisabete Jacinto foi um pilotos homenageados. Na primeira etapa a equipa classificou-se em segundo lugar na categoria Camião e em quarto na Categoria Open. Contudo, na terceira etapa o camião tomba nas dunas do Erg Chegaga. A decisão da organização de não permitir que o camião vassoura se deslocasse ao local obrigou a equipa a permanecer no deserto durante três dias e duas noites enquanto esperou pela equipa de resgate contratada pela equipa Bio-Ritmo® Elisabete regressou a casa muito bem impressionada com o apoio prestado por Marrocos que enviaram ao local uma equipa de socorro para evacuar um dos elementos da equipa que sofreu uma forte cólica renal durante a segunda noite.
Esperar-se-ia que esse apoio tivesse sido dado pela organização, facto que não aconteceu

Historial – 2016

Como tem sido habitual a época teve início com o maior rali, o Africa Eco Race para o qual a equipa partiu com grande entusiasmo. Contudo, os amortecedores da suspensão não revelaram a qualidade esperada e a equipa viu-se obrigada a moderar o andamento com vista a preservar a mecânica do camião. A evacuação de um dos elementos da equipa devido a problemas de saúde provocou um forte transtorno. Apesar de ter de prosseguir com um número reduzido de elementos, a equipa manteve a determinação que lhe é característica e classificou-se em terceiro lugar na categoria Camião.

Em Abril estreou um novo rali ao participar na sétima edição do Libya Rallye que teve lugar em Marrocos. Neste a equipa ganha a  terceira etapa à geral e lidera, durante algum tempo, a etapa seguinte. Contudo, na transposição do Erg Chegaga o camião tomba ao transpor uma das dunas. Como medida de segurança face aos danos causados a equipa opta por não continuar em prova.

A segunda parte do ano foi dedicada á alteração da imagem da equipa já que a marca Oleoban, presente desde 2009, é substituída pela marca Bio-Ritmo, um suplemento alimentar do laboratório Medinfar que visa diminuir a fadiga física e mental e aumentar os níveis de energia em situações de cansaço extremo.

Com vista a preparar a próxima época o motor do TGS sofre um reforço de potência partido para o próximo Africa Race com 830 cv.

No mês de Março Elisabete esteve mais uma vez presente no Rallye Aicha des Gazelles integrada na equipa da VW Bélgica tendo France Clèves como navegadora. A equipa classificou-se em quinto lugar na categoria Expert, a mais difícil do rali.

Historial – 2015

O ano de 2015 não foi o melhor para a equipa de Elisabete Jacinto face ao diversos problemas mecânicos sentidos ao logo da época. No Africa Race vence a segunda etapa e só não vence a nona pois a má colocação da tampa protectora do tubo de admissão provoca uma deficiente entrada de ar originando o colapso no tubo de admissão. Acabou assim por ser ultrapassada pelo equipa Kamaz já com a meta á vista. Na quarta etapa parte-se o apoio do amortecedor o que obriga a equipa a sair do percurso e a sofrer uma penalização.

No rali de Marrocos, realizado em Outubro, o turbo substituído na véspera da corrida como medida de precaução, acaba por partir inesperadamente obrigando a equipa a abandonar a etapa e a ser penalizada.

Em termos técnicos a equipa procedeu neste ano à substituição da cabine do TGS por uma com o arco de segurança já integrado de acordo com as novas regras da FIA. Foi adquirida uma coluna de direcção de competição e foi feita mais uma tentativa para implantar os amortecedores de direcção.

Neste ano Elisabete faz equipa com France Clèves para participar mais uma vez no Rallye Aicha des Gazelle de Amarok integrada na equipa da VW. Um engano na marcação do último ponto na carta obrigou a equipa a descer para a sexta posição.

Historial 2003

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Participa pela primeira vez no rali Telefónica Dakar ao volante de um camião Mercedes 1936 tendo como navegador o belga Charly Gotlib e como mecânico o espanhol David Martin.

Com pouca experiência de condução de veículos pesados e com um camião pouco potente e bastante carregado de peças para dar assistência a outras equipa, Elisabete revela-se incapaz de ultrapassar todas as dunas em tempo útil.

Depois de conduzir por três dias consecutivos sem dormir, abandona a competição e passa para a categoria T5 (Categoria Veículo de Assistência).

Segura de poder fazer melhor dedica toda a época à preparação da sua próxima participação em camião.
Nesse mesmo ano participa, a convite de Alberto Gonçalves, no Rallye Aicha dês Gazelles.

Trata-se de um rali de navegação criado só para mulheres no qual Elisabete Jacinto e Sofia Carvalhosa ganham a categoria SUV ao volante de um Renault Kangoo.

Historial 2002

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No ano 2002, face à impossibilidade de voltar ao Rali Paris Dakar por uma questão financeira, Elisabete põe fim às corridas de moto e decide iniciar-se na condução de Todo-o-Terreno em camiões.

Com o objectivo de ganhar algum traquejo na condução das quatro rodas continua a participar na Copa Jimny a convite da Cimpomotor.

Participa em duas provas da Taça do Mundo tendo em vista a sua hipotética participação no rali Paris Dakar de automóvel com um Toyota Land Cruizer alugado.

Sónia Catarino foi sua navegadora à excepção da Baja Portalegre que participou com Rui Porêlo.

Copa Jimny
3 Horas TT Accenture
Rali TT Lameirinho/Serras do Norte
Rali TT Esporão Vindimas
Baja Sagres Portalegre

Taça do Mundo de Todo-o-Terreno Automóvel

Baja de Aragon
Master Rali
Nesse mesmo ano recebe, na Baja Portalegre o convite do Team Tibau para participar no Rali Paris Dakar ao volante de um camião.

 

Historial 2001

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O facto de, no rali Dakar-Cairo no ano 2000, terem sido cancelados quatro dias de prova, fez com que pairasse a duvida se Elisabete teria ou não sido capaz de terminar o rali, caso este tivesse sido realizado na sua plenitude.
Insistiu em voltar e, em 2001, em equipa com Pedro Machado, no Rallye Paris-Dakar, realiza a prova mais dura da sua vida na qual põe à prova toda a sua resistência física e psíquica.

O acidente do seu carro de assistência que, ao passar a fronteira de Marrocos para a Mauritânia explode sobre uma mina, faz com que Elisabete fique sozinha e tenha que realizar ela própria todas as tarefas de assistência ao seu rali.
Apesar das más condições em que realizou esta prova chega ao fim feliz por ter atingindo finalmente o seu objectivo: terminar o rali mais duro do Mundo, o rali Paris-Dakar.

Continua a disputar a Taça do Mundo. Classifica-se em 13º e é a primeira entre as senhoras.

Taça do Mundo de Todo-o-Terreno
Rallye Optic Tunisie (Tunisia)
Rali Montes de Cuenca (Espanha)
Baja de Aragon (Espanha)
Master Rallye (Russia e Turquia)
UAE Desert Challenge (Dubai)

Ao longo do ano, a convite da Cimpomotor, Elisabete participa na Copa Jimny constituindo esta uma iniciação à condução 4×4. Teresa Correia é a sua co-piloto.

Participa também de Jimny na Baja Esporão Vindimas (prova do Campeonato Nacional de Todo-o-terreno Auto) tendo como navegadora a apresentadora de televisão Laura Santos.

Copa Jimny
3 Horas TT Compact
Baja Telecel 1000
24 Horas TT Vodafone
Baja Portalegre

Historial 2000

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A grande vitória da carreira de Elisabete Jacinto é conseguida neste ano ao concluir o rali Dakar-Cairo, com a KTM Rallye e em equipa com o piloto Mário Brás.

Não só termina o rali como vence a Taça de Senhoras da prova por todos considerada como a mais dura do Mundo. O seu mérito é por todos reconhecido.

Lança-se um ano mais nas provas da Taça do Mundo, desta vez com a KTM Rallye 660, é 25ª classificada e a primeira entre as Senhoras.

Taça do Mundo de Todo-o-Terreno

Rallye Optic Tunisie (Tunisia)
Master Rallye (Vários países da Europa de Leste e Ásia Ocidental)
UAE Desert Challenge (Dubai)

Neste ano faz a sua primeira experiência de condução ao volante de uma automóvel de Todo-o-Terreno na Baja TT Optiroc tendo como co-piloto a apresentadora de televisão Cecília Carmo.
Não terminou a prova devido a problemas mecânicos.

Historial 2004

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Participa pela segunda vez de camião no Rali Paris-Dakar ao volante de um Renault Kerax 4×4.

Ao terminar este rali (na 26ª posição) torna-se numa das primeiras mulheres do Mundo a conseguir fazê-lo.

O sucesso obtido incentiva-a a participar em outras provas da Taça do Mundo. Participa no Rallye Optic Tunisie e torna-se na primeira mulher do Mundo a ganhar uma especial ao volante de um camião.
É a segunda classificada na categoria de camiões neste rali.

Apesar do sucesso, Elisabete e Renault Trucks decidem interromper a época desportiva para proceder a melhorias mecânicas no seu camião, nomeadamente ao nível das suspensões e do motor.

A convite de Alberto Gonçalves participa pela segunda vez no Rallye Aicha dês Gazelles com Sofia Carvalhosa num Renault Kangoo.

O seu objectivo era vencer a categoria SUV mas, uma penalização atribuída indevidamente pela organização, obriga-a a classificar-se na segunda posição.

Historial 2013

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Tal como na época anterior Elisabete Jacinto participa em provas com o camião MAN TGS tendo José Marques como navegador e Marco Cochinho como mecânico.

A época teve início com o Rali Africa Eco Race onde estiveram presentes camiões bastante competitivos. A equipa classificou-se em terceiro lugar entre os camiões e foi sétima na classificação conjunta Auto/Camião.

Participaram mais uma vez na Baja de Aragon onde obtiveram o segundo lugar da categoria camião e concluíram a época com um brilhante primeiro lugar entre vários camiões protótipos no Rali Oilibya du Maroc.

Ao longo da época fizeram-se vários treinos em Marrocos com o objectivo de continuar a efectuar melhorarias técnicas no MAN TGS.

Participou também no Rallye Aicha des Gazelles de Amarock, mais uma vez integrada na Equipa VW França tendo como navegadora a francesa Valérie Dot.

Lideraram a prova desde o primeiro dia mas, a trinta quilómetros do final, um problema mecânico obrigou a uma descida na classificação até ao décimo primeiro lugar.

Historial 2012

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Terminado o Africa Eco Race com um excelente segundo lugar entre os camiões e o quarto na classificação Auto/Camião, a equipa sentiu necessidade de proceder a uma melhoria técnica no camião.

Desta forma, tornou-se o motor um pouco mais preformante, subiram-se os depósitos para melhor permitir a passagem sobre as cristas das dunas, criou-se um sistema de suporte da cabine, melhorou-se o ângulo de saída e as suspensões.

O camião ganhou também um novo visual tendo por base o novo logo da marca Oleoban.

Em vez do habitual rali da Tunísia (que este ano não se realizou) a equipa participa na Baja de Aragon e é a segunda classificada entre os camiões e sétima na geral Auto/Camião. Seguiu-se o rali de Marrocos onde teve mais uma vez de enfrentar camiões verdadeiramente competitivos e foram os terceiros classificados.

O ano de 2012 foi também marcado pela participação de Elisabete no maior rali de navegação do mundo, o Rali Aïcha des Gazelles. Foi convidada para integrar a equipa Volkswagen que participou com 10 Pick-up Amarock. Fez equipa com Sofia Carvalhosa e foi terceira da classificação Auto/Camião.

Foi um bom ano desportivo para toda a equipa!